segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Castidade? Que bicho é esse?



“É uma virtude moral que preserva o homem de qualquer complacência indevida com a satisfação sexual.
É a expressão de uma plena vitória da vontade sobre o instinto.
É uma nota inconfundível das almas nobres e fortes.
O homem casto não é apenas aquele que não tem uma vida desregrada, mas é o que exerce pleno controle não só sobre seus atos e palavras, mas também sobre seus impulsos íntimos e seus desejos.”

Por Rafaela Carvello

Qual a motivação interior para que o cristão consiga viver a castidade, já que em alguns momentos diante das facilidades do mundo, parece uma realidade tão difícil de ser vivida? Nós somos formados de corpo e alma. Pois bem, o ato sexual é o encontro de dois corpos que formam um só corpo e em uma comunhão plena de almas e deve ser feito para honra e gloria do Senhor, que ao criar o homem e a mulher fez o osso do mesmo osso e a carne da mesma carne, ou seja, ambos foram formados da mesma origem e juntos formarão uma só carne.Mas a carne não existe sem alma, portanto a relação sexual é um encontro de almas.

Para cada ser humano cuja vocação é o matrimônio deve-se ter consciência que Deus já separou uma pessoa que completará sua carne e sua alma, formando um encaixe perfeito, ou ainda uma comunhão plena.Assim foi com Adão e Eva, ou mesmo, com Sara e Tobias que apesar de se casar sete vezes e ter um demônio que matava seus maridos na noite de núpcias, confiou nas promessas de Deus, que por sua vez preparava Tobias através do anjo Rafael para o enlace matrimonial.Por isso, a castidade é importante, representa aespera daquele que Deus separou para cada um de nós.Mas essa espera deve ser acompanhada de oração, entrega da pessoa, de seu trabalho, do momento do encontro, orar para que ambas famílias se completem e assim possam estabelecer um relacionamento saudável, um matrimônio abençoado e feliz.

O sexo antes do matrimônio, de forma desregrada e praticada com aqueles que não foram os eleitos de Deus, dos quais nos relacionamos seja por carência ou por paixão, pode não só evitar a comunhão plena, com um encaixe perfeito de corpo e alma, como pode deixar seqüelas desagradáveis, sentimentos de abuso e em alguns casos a lembrança pode ser tão forte que pode ocasionar repulsa do cônjuge após o casamento, por trazer ainda nos vagões de sua memória traumas, machucados, vícios, dentre outros.

Durante a continência no namoro e noivado o que poderia representar uma provação, torna-se uma oportunidade única da descoberta do respeito mútuo, da fidelidade e da esperança de se receberem ambos da parte de Deus. Reservando assim para o casamento as manifestações de ternura específica da união conjugal.

Fonte: Extraído do Livro Eu nasci pra ele/ Ela nasceu pra mim.

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